A nossa história

1. História da Coopaços

A Coopaços - Cooperativa Agrícola de Valpaços, C.R.L, foi formalmente constituída no dia 27 de outubro de 1980, teve origem no extinto Grémio da Lavoura de Valpaços, fundado no ano de 1939. Pelo que ainda hoje é conhecida pelo Grémio.

A sua área social compreende todo o território nacional continental. No entanto a sua principal área de intervenção são Distritos de Vila Real (concelhos de Valpaços, Murça e Chaves) e o Bragança (concelhos de Mirandela, Vila Flor, Alfandega da Fé, Vinhais e Macedo de Cavaleiros).

Atualmente tem 1564 associados e desenvolve atividade comercial numa loja na sede, em Valpaços e outra na Vila de Carrazedo de Montenegro.

Está estruturada por 7 secções especificas, das quais se salienta a secção de Aprovisionamento, Serviços Técnicos e a secção de Frutos de Casca Rija.

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2. Fundação e Desenvolvimento Inicial (1939-1974)

A Coopaços, Cooperativa Agrícola de Valpaços, C.R.L, tem suas raízes no Grêmio da Lavoura de Valpaços, fundado no ano de 1939.

O Grêmio da Lavoura de Valpaços, foi criado com o objetivo de organizar e apoiar os agricultores locais, fornecendo assistência técnica, e fatores de produção agrícolas e promovendo práticas agrícolas eficientes. Durante este período, o Grêmio desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da agricultura na região, promovendo a cooperação entre os agricultores e defendendo os seus interesses.

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3. Transição e Reorganização (1974 -1980)

Com a Revolução de abril de 1974 e a subsequente democratização de Portugal, os Grêmios da Lavoura foram extintos como parte das reformas agrárias. Em conformidade com a Lei n.º 215/75, de 30 de abril, o Grêmio da Lavoura de Valpaços foi dissolvido e seus ativos, funcionários e responsabilidades foram transferidos para a recém-criada Coopaços – Cooperativa Agrícola de Valpaços, C.R.L, que foi formalmente constituída como uma cooperativa agrícola no ano de 1980, mantendo a tradição de apoio aos agricultores, mas adotando uma estrutura mais democrática e participativa.

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4. Crescimento e Modernização (1980-2000)

Após a transição para uma cooperativa, a Coopaços entrou num período de modernização e crescimento. Com o apoio de políticas de desenvolvimento rural e fundos comunitários, a cooperativa investiu em novas tecnologias agrícolas e na formação dos seus membros. A modernização permitiu aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos agrícolas, reforçando a competitividade dos agricultores locais. A Coopaços expandiu seus serviços, oferecendo suporte técnico, fornecimento de fatores de produção.

Teve um papel preponderante no desenvolvimento da agropecuária no concelho de Valpaços e dos concelhos limítrofes, tendo sido copromotor, com o Ministério da Agricultura, na construção e implementação de salas de ordenha mecânica, coletivas, em várias aldeias do concelho de Valpaços.

Foi, até ao ano de 2008, responsável pela recolha e pagamento do leite produzido no concelho de Valpaços. Numa primeira fase como cofundadora e acionista da Lactimontes (cooperativa para a transformação e comercialização de leite do Alto Tâmega, com sede em Chaves), e depois como associada da Agros – União de Cooperativas de Produtores de Leite.

No ano de 1996, a Coopaços, em colaboração com outras entidades regionais e nacionais, submeteu um dossier detalhado à Comissão Europeia, argumentando a favor do reconhecimento da Castanha da Padrela como Denominação de Origem Protegida (DOP). Este dossier incluía dados históricos, culturais, e científicos que suportavam a candidatura.

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5. Consolidação e Inovação (2000-Presente)

No início do século XXI, a Coopaços consolidou sua posição como uma entidade chave no setor agrícola do concelho de Valpaços e da região. A cooperativa diversificou suas atividades, incluindo a promoção de produtos regionais de alta qualidade e a obtenção de denominações de origem protegidas para garantir a autenticidade e valor dos produtos locais. O grande êxito da Coopaços neste período foi a participação ativa no processo de atribuição da Denominação Geográfica Protegida para o Folar de Valpaços. A Coopaços é a Entidade Gestora desta denominação de Origem e a detentora da marca “Folar de Valpaços”.

No ano de 2006, obteve o Reconhecimento como Organização de Produtores (OP) para os Frutos de Casca Rija, passando a receber e comercializar amêndoa e castanha dos seus associados.

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6.  Contribuições e Impacto da Coopaços

Tem sido um motor de desenvolvimento sustentável para o setor agroalimentar, no concelho de Valpaços e na região;

Tem desempenhado um papel crucial na valorização dos produtos locais, como a Castanha da Padrela (DOP) e o Folar de Valpaços (IGP) e a amêndoa. A cooperativa trabalha continuamente para melhorar a qualidade e a comercialização desses produtos, fortalecendo a economia local e preservando as tradições culturais da região;

Tem sido um dos pilares na formação contínua dos seus associados. A cooperativa oferece programas de formação técnica e profissional, capacitando os agricultores para enfrentar os desafios do setor agrícola moderno e a adotarem práticas inovadoras.